Resultado da pesquisa (1)

Termo utilizado na pesquisa Canine subcutaneous mast cell tumor

#1 - Histopathological characterization and analysis of cell proliferation in 162 cases of canine subcutaneous mast cell tumors in Brazil

Abstract in English:

here are limited publications about canine subcutaneous mast cell tumors (MCT). International studies have shown that subcutaneous MCT has longer survival times than cutaneous MCT, with lower recurrence and metastasis rates. In addition, subcutaneous MCT has a specific histopathological classification (circumscribed, combined, or infiltrative pattern). Our study evaluated 162 cases of subcutaneous MCT diagnosed from 2014 to 2017 in Brazil. The mean age of the animals was 8.6 years, with a predominance of females and higher incidence in dogs with mixed breed (n=40), followed by Boxer (n=20), Labrador Retriever (n=14), Golden Retriever (n=11) and Pug (n=10). Regarding histopathological characterization, the most common infiltrative pattern represented 54.3% of cases, followed by circumscribed (34.8%) and combined (11%) patterns. The mean mitotic index (MI) was 1.04, with 93.9% of cases presenting MI≤4 and 53.1% MI=0. The data found in this Brazilian study regarding subcutaneous MCT does not differ from those described in American studies, suggesting similar genetic and epidemiological factors. The evaluated proliferation indices suggest that subcutaneous MCT presents slow progression and should be evaluated as a distinct form of cutaneous MCT.

Abstract in Portuguese:

Há poucas informações prognósticas sobre o mastocitoma (MCT) subcutâneo em cães, apresentando maiores tempos de sobrevida e menores taxas de recidiva e metástase em comparação ao MCT cutâneo. Além disso, o MCT subcutâneo canino segue a classificação histopatológica própria, sendo subdivididos de acordo com o padrão em: circunscrito, combinado ou infiltrativo. Sendo assim, o principal objetivo desse estudo foi caracterizar a incidência e as características histopatológicas de MCT subcutâneos no Brasil. Para isso, foram avaliadas 164 amostras de MCT subcutâneos diagnosticados entre o período de 2014 a 2017 no Brasil. A média de idade dos animais foi de 8,6 anos (variação de 3 a 20 anos), com predomínio de fêmeas (64,8%) e maior incidência em cães sem raça definida (n=40), seguido de Boxer (n=20), Labrador Retriever (n=14), Golden retriever (n=11) e Pug (n=10). Em relação a caracterização histopatológica, o padrão infiltrativo foi o mais comum representando 54,3% dos casos, seguido dos padrões circunscritos (34,8%) e combinados (11%). Quanto a contagem de mitose (CM), 93,8% dos casos apresentam CM≤4 e, em 53,1%, CM=0. Os dados encontrados nesse estudo brasileiro em relação ao MCT subcutâneo reforçam outros trabalhos realizados em diferentes regiões demográficas, sugerindo fatores genéticos e epidemiológicos para a doença. Por fim, os índices de proliferação avaliados sugerem que o MCT subcutâneo apresenta progressão lenta devendo ser avaliado como uma forma distinta do MCT cutâneo.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV